terça-feira, 20 de outubro de 2009

Xô, falsidade!

Comecemos por Buda: "Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma." Pense bem e responda rápido: ao longo da vida, quantas pessoas falsas cruzaram seu caminho? Na verdade, não importa se faltam dedos nas mãos para concluir a soma ou se um único caso marcou sua história. Quase todos nós já fomos vítimas de alguém interesseiro em algum momento. Ao descobrir o falso, sempre nos perguntamos como fomos capazes de tanta inocência a ponto de confiar em alguém motivado pela inveja - sim, esse é o sentimento que os inspira. Definição: Falsidade é uma característica do que não é verdadeiro. De fato, o ser humano muitas vezes se sente, na nossa sociedade, quase obrigada a ser falso. A mentira, o engano, a esnobação e a desfaçatez são gêneros de primeira necessidade nos relacionamentos entre as pessoas. O orgulho e a busca de reconhecimento trazem consigo a necessidade quase inadiável de aparentar algo que não se é. Essa parece ser a realidade do mundo em que vivemos. Rui Barbosa, o grande jurista brasileiro, afirmou certa vez, dentre outras coisas, que de tanto ver triunfar a mentira e a falsidade, tinha até vergonha de ser honesto. É fácil tornar um relato mais interessante acrescentando a ele alguns detalhes, como também é fácil fraudar uma história quando lhe dispensamos uma omissão ou ação. É simples deduzir que não existe o que se pode chamar de “falsidade particular”, ou seja, uma informação fora do verdadeiro não prejudica somente a pessoa que a pratica. Tudo poderia ser bem melhor, não?. Mas... as pessoas sentem essa necessidade. Ser tratado com falsidade por uma pessoal qualquer é completamente diferente de quando você percebe que a falsidade vem de alguém próximo, alguém que te chama de amigo(a) e você inocentemente não percebe ou não está preparada para o mesmo. Vivemos em um mundo onde as pessoas atropelam as outras pelo simples fato de se darem bem. Julgando isso no mundo profissional essa competitividade é normal. Agora julgar isso em um grupo de "colegas"!? Faça-me o favor! De que está se tirando proveito? Acho que de nada! Veja abaixo como identificar um falso ou invejoso: O falso... 1... Não consegue sustentar uma conversa olho no olho por muito tempo; tende a direcionar o olhar para as laterais. 2... Apresenta um tom de pele amarelado, pois seu metabolismo não controla a produção de bile (substância amarelada que facilita a digestão e absorção de gorduras) no fígado. A regra, claro, não vale para orientais. 3... Quando questionado se gostou de algo que você fez ou comprou recentemente, passa a vista por todos os lados e também gesticula de forma frenética ao responder. 4... Não esboça um sorriso largo ao receber a notícia de uma vitória sua. O cumprimento vem com um aperto de mão. 5... Sempre duvida quando a ouve narrar uma conquista pessoal ou profissional e faz isso de forma agressiva. 6... Telefona sem parar, deixa inúmeras mensagens em sua caixa de e-mail e a chama para conversar o tempo todo, com insistência fora do comum. 7... Muda de comportamento quando você adquire algo e ele não. Em geral, passa a agradá-la e a bajulá-la em excesso. Quem é o invejoso... 1 Em geral, tem de 16 a 35 anos, pois após essa fase as pessoas tendem a assumir outras preocupações e responsabilidades. 2 Pode ser pobre ou rico. A falsidade independe da classe social. 3 O homem consegue ser falso por mais tempo, deseja a fortuna e a posição social do colega. Já mulher inveja a beleza e o namorado da outra. 4 Não constrói nada e se aproxima de outras pessoas para subir na vida. Tratamento? Tem! O paciente precisa se conscientizar de sua condição e buscar ajuda por si só. Faça o teste! Conte algo inofensivo e aguarde alguns dias. Se a história cair na boca do povo, abra os olhos com essa criatura! E para finalizar: "Falsos e hipócritas são aqueles que tudo fazem com palavras, mas na realidade nada fazem." (Demócrito)

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Chove chuvaa, chove sem paraar...

Pedrinho não dá tregua mesmo, e quando dá ainda sacaneia!
Quarta 14/10 dia maravilhoso. É amanhã é feriado, poucos poderão aproveitar... beleza dá para ir a praia. Não, não, melhor dizer que vai pra missa. Ficou meio que combinado.
Noite chega, galerinha reunida. Niver de Paty / Outback / mesa redonda. Redonda mesmo! Ih dá até pra brincar de detetive, assassino e vítima. Não entendi a do belisquete mas... de um lado meninas e do outro meninos, foi combinado? Não, mais foi divertido. Fotos! Pedidos feitos e o que vocês vão querer para beber? Em coro "fantaaaaa" Mas dessa vez não deu para pegar, a danada estava ruim demais. Mais sem reclamar, pior seria se viesse com cuspe! Papo vai, papo vem, fotos, bucho cheio e a aniversariante começa a recordar coisas. Pronto, pior para mim! Me sai ela com - mimiógrafo!, fita K7, e vem atari, os jogos do atari, a assopradinha para limpar o cartucho, a melissinha com a pochetezinha, ai caramba não consigo lembrar a música da Rô! mais músicas, desenhos, ai quanta coisa do arco da velhaaaaaaaaa. Beleza, é maravilhosa as lembranças da infância. E a música? Nadaaaaaa! Até que nos espulsaram do recinto. Noite maravilhosa, estrelas no céu, noite quente, ai calor!
A entradinha básica na net não poderia faltar. Daí vem o susto! Mais tudo resolvido, amiguinhaaaaaaa não estou chateada, jurooooooooooooo! É hora de dormir e... acordar. Dia 15 papai chega e pergunto "como está o tempo?", dad "está bom desde as 6". Telefone toca, "vamos a praia?" olhadinha na fresta da janela, valeu são pedrinho! Arrumações, encontro! E entra no bus, é isso aí! Metade do caminho e é a hora de Pedrinho sacanear. Sacaneada bunita! Ventania, céu preto, mas já amanheceu! Tinhamos que chegar. Sentamos e nada de sol, somente chuva de areia e toma-le areia. Frio, muito frio! Vamos para casa, chuva muita chuva além túnel! É chegamos e assim foi meu dia do mestre.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Os adultos e suas representações de espaço

Ao explorar objetos e ambientes variados, a criança vai montando uma representação do espaço e aprende a se orientar por pontos de referência. Assim que aprende a engatinhar, a criança não só pode pensar numa bolinha, por exemplo, mas se propõe a encontrá-la. Assim vem uma sequência: achar o brinquedo no ambiente em que ele está, entender onde ela própria se encontra e elaborar uma trajetória de deslocamento para chegar ao objetivo. Para isso, são necessárias referências para a orientação. Surge aí a exigência de estabelecer relações posicionais entre os objetos - se a bolinha rolou para trás do sofá, como se deslocar para alcançá-la? De início, os pequenos brincam com o próprio corpo, depois, passam a manipular tudo o que veem, dos 4 aos 6, ela expande a experimentação. O mesmo princípio ocorre com a representação que os pequenos têm do próprio corpo. Nesse processo, eles desenvolvem ainda a percepção de que ele tem dois lados - o esquerdo e o direito. Esse conceito, da lateralidade, se desenvolve em geral por volta dos 7 anos (a idade pode variar) e permite que a criança diga se um objeto se localiza mais próximo à sua esquerda ou direita - embora nomear os dois campos seja difícil num primeiro momento (como no diálogo abaixo).
Repórter: "Como você faz para ir do seu quarto para a cozinha, Laura?"
Laura: "É assim: eu tô no meu quarto, ando um passo reto e faço uma curva."
Repórter: "Mas para que lado é a curva?"
Laura: "Pra lá, assim (e indica a esquerda com a mão)."
Repórter: "Assim como?"
Laura: "Assim, para o lado dessa mão. Aí depois a gente vira assim (voltando o corpo para a direita) e entra na cozinha."
É, não sei se é para concordar ou discordar com a reportagem acima. Só sei que no ambiente e com os adultos que convivo, o conceito da lateralidade comparado a faixa etária passou dispercebido. Mais a gente vai descobrindo, levando e se ajudando. Porque quando te perguntarem em que rua entrar, não diga aquela alí (apontando a mão para a direita ou esquerda)! Vai que a pessoa que te perguntou não entende esse seu problema e mesmo assim passa direto? Ai que confusão! Quem tem problema, você ou ele(a)?
Edição 226 Nova Escola Outubro 2009 Título original: Peça a peça, o mundo se constrói

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Irmã, que irmã?

Sentada assistindo TV, eis que Bruno, meu irmão, sai do quarto e profere as seguintes palavras:
-"hoje é aniversário da nossa irmã."
-"irmã, que irmã?" agora pensando: "irmãzinha emprestada eu sei que tenho, mas irmã?" entende-se pessoa adulta.
-"é nossa nova irmã?"
Eu fiquei pensando em quem poderia ser, será que papai pulou mais cerca e só eu que não fiquei sabendo? "quem garoto?"
-"a Patrícia, nossa irmã!"
Eu e meus pensamentos. Patrícia eu só conheço uma.
É amiga, papai parece lobo mal pra você, mas as crias já te adotaram. Só não vem querer reinvindicar pensão, o fight come!
Post dedicado a minha amiga "irmã" Super Paty. Felicidades.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Dia das Crianças (with family)

Anos se passam e a geração shopping center/video game devasta a infância de milhares de crianças.
Fiquei passada esse feriado com as situações presenciadas. Passo pela praça e avisto a seguinte faixa: 12/10 - 9h - Festa Dia das Crianças. Distibuição de doces, brinquedos e atividades para as crianças. Não convém dizer onde fica a praça mas em épocas passada isso para mim seria "nossa que maneiro" e ficaria a tarde toda nesta praça.
Som alto, festa acontecendo, priminha vira e diz: "vou pegar pipoca" e pergunta: "vamos primo?", pensando, na minha época não tinha isso não, e primo responde "não quero!" como não, ele só pode estar louco. Criança é imprevisível mesmo. Mega fila e a figura de 8 anos felicíssima sozinha a esperar sua pipoca. Alguns minutos passado e... começa a distribuição de cachorro quente e refrigerante, a priminha de 8 diz: "vou lá", eu que respondo: "vai sim, teu pai não está aqui mesmo, não pode te empedir" ao mesmo tempo pensando "tu não faz isso sempre mesmo, a bichinha estava largada". E segue para a fila com mais 4. Eis que a figura solta:
"Vem Henrique!"
e ele responde: "não quero", "tio, me dá 18 contos aí?"
tio: pra que Henrique?"
e ele: "pra comprar um deizão" (carretel de linha para soltar pipa)
PQP, vários brinquedos sendo distribuidos e esse FDM querendo dinheiro?
Resultado: Ao todo 6 crianças, 5 delas muito feliz, pois ainda não foram afetadas pela tisunami da geração shopping center/video game que puderam se divertir sem gastar nenhum tostão!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dia das Crianças (at work)

Tem dias que estressam, mas tem outros que... ai, são ADORÁVEIS!
Hoje foi dia de festa. De vez em quando a gente tenta, se decepciona mas quando eles pedem, tá lá a gente de novo feito loucas na maior correria para fazer tudo ficar PERFECT!
Acorda as 7 para estar as 8 (quando na verdade se não houvesse festa, poderia chegar lá... pelas 10:30!) mas tudo pelo prazer. Finalizando arrumação, eis que toca o interfone. Olhando pela brechinha da janela e o que se vê? um MEGA osso! Osso? Como? É, dia das crianças lá é comemorado junto com o aniversário da mascote da escola, Jolly. E esse ano tive a idéia de os pequeninos presentearem o Jolly. Concurso lançado, e muitos participando. E o MEGA osso foi um dos presentes, criatividade é tudo e é o que está valendo! Daí a decepção, só veio este aluno. Mas pudera Pedrinho resolveu lavar todas as casas do céu em um único dia! Parem de vender terrenos no céu, please! Argh, eu não poderia ter acordado as 9:30? Tadinho tive que liberá-lo. A tarde vai se chegando e a pergunta atropelando: "Será que vem alguém?" Trim, o telefone toca! Mais angustia. E chega as 14h. E chegam os alunos, uhuluhuluhul.
Brincadeiras iniciadas, risinhos e gritarias histéricas, eis o alívio - agradou! Missão cumprida!
É com criança é sempre assim: umas adoram, outras não estão nem aí.

domingo, 4 de outubro de 2009

Rainbow Brite. Quem é?!

Uma menininha lindinha que tentava salvar o planeta com o seu cinto das cores.

Hoje procurando o que ver na TV, o que acho? Ai saudades! Adorava esse desenho. E em uma hora e meia assistindo a "Raibown Brite, e o roubo das estrelas" pude relembrar remotos tempos da infância, hehehe. Época que colecionava o álbum, além de lindo era colorido, com figurinhas brilhantes, uma graça. A algum tempo, fiz comentários sobre o desenho, mas minhas amigas não conheceram. Era bem infantil mesmo, mas tenho certeza, que era como todos os desenhos da época muito melhor que os atuais. Conheçam ou relembrem!